Descarte irregular de medicamentos aponta descaso com o dinheiro público e o meio ambiente
A
Secretaria de Saúde e a Secretaria de Meio Ambiente denunciam uma situação
grave que vem ocorrendo em Itaipulândia: o descarte inadequado de medicamentos no
lixo residencial. Só neste ano, a Associação dos Recicladores do Município de
Itaipulândia (ASSOREMI) recolheu duas bags de lixo hospitalar e resíduos da
saúde, somando 147kg.
“Este
material não pode ser descartado em lixo comum, reciclável, esgoto ou fossa,
pois contêm diversas substâncias químicas, prejudicando a saúde da população e
do meio ambiente, além de causar riscos para os profissionais da coleta seletiva”
– explica a secretária de Saúde, Leila Prates.
O
descarte irregular tem, ainda, um agravante: de acordo com um levantamento
realizado pela Secretaria de Saúde, cerca de 25% dos medicamentos descartados
vão parar no lixo intactos ou lacrados. São cápsulas, comprimidos e injetáveis
específicos para determinados tipos de doença que têm alto custo para os cofres
públicos.
O
QUE FAZER?
A
ASSOREMI orienta que a caixinha de papel, na qual o medicamento vem embalado, e
a bula, PODEM ser descartadas no resíduo reciclável da residência. Já embalagens
de vidro ou plástico, cartelas, seringas e agulhas NÃO PODEM parar no lixo
doméstico e DEVEM ser devolvidos na Unidade Básica de Saúde mais próxima. Seringas
e agulhas também precisam ser colocadas em litro descartável ou garrafa pet
antes de levar até a UBS, para não contaminar os profissionais.
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